29.1.08

Avaliação do terreno para construção da casa do caseiro - 28-01-08

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28.1.08

Avaliação preliminar Bioclimática para planejamento arquitetônico - 11 e 28 de dezembro 2008 Parte I

As informações a seguir são informações preliminares e foram obtidas a partir de estudos na fazenda Cedro Rosa, Ibiúna, SP, e através de pesquisas, realizadas entre de 11 de dezembro de 2007 e 28 janeiro de 2008, por Adriana Pinatti e Marcio Moreira.

(Falta gráficos e imagens )

Estas informações são básicas para orientar o design das edificações sustentáveis que serão implantadas na fazenda Cedro Rosa, como parte do projeto SPAventura, projetadas considerando o uso dos recursos da região: clima e materiais.
Assim, estas edificações reduzem o impacto ambiental gerado pela edificação sua construção, consomem menos energia elétrica, são mais salubres e mais confortáveis térmica e luminicamente, e dependendo das técnicas eleitas para a construção, podem reduzir o ter seu custo geral reduzido. Portanto, Este relatório constará de duas partes:

Parte I: Clima Local
Parte II: Materiais Locais e Técnicas de Aplicação
Parte III: Propostas para a Casa do Caseiro – Guarita.


PARTE I – Clima Local


Dados da Fazenda Cedro Rosa para Projetos Bioclimáticos
1. Localização Geográfica
Portaria principal
Latitude 23o 47’ 27,54’’ Sul
Longitude 47o 05’ 26,66’’ Oeste
Fonte: posicionamento com GPS Garmin etrex VISTA C.

2. Declinação Magnética no Local

A bússola não aponta exatamente para o pólo norte da Terra. Há um
pequeno desvio, chamado de declividade ou declinação magnética, que é
o ângulo entre o norte verdadeiro e o norte magnético. Este ângulo varia de
ponto a ponto da terra e ao longo do tempo. O norte verdadeiro é o norte
solar (o pólo norte da Terra). O norte magnético é aquele dado apontado
pela bússola. A declinação magnética é positiva quanto o ângulo medido
está a leste do norte verdadeiro e negativa quando está a oeste. Devido a
natureza do campo magnético da Terra, este varia de acordo com o tempo e
com o lugar.

(Imagem)
A declividade magnética da Fazenda Cedro Rosa, calculada para o dia 28
de janeiro de 2008, é de 19o 50’ para oeste e este valor varia 6’W por ano [fonte:
www.ngdc.noaa.gov/seg/geomag/jsp/struts/calcDeclination].
(figura)
Figura 2: Pontos cardeais definidos conforme o norte verdadeiro
(solar) e a declinação magnética calculada para a região de
Ibiúna, em 28 de janeiro de 2008 (19o 50’) com a representação do
norte magnético.

3. Percurso Solar

A carta solar exibe o percurso solar conforme os meses do ano e os horários
do dia.
Com a carta solar, podemos saber os ângulos formados pelo percurso solar e assim, prever aberturas, sombras, posicionamentos de máquinas solares, ou seja, elementos para aquecimento ou proteção solar de ambientes, para geração de eletricidade, aquecimento de água e cocção, etc. Assim, a carta solar é necessária para planejar edificações equilibradas com a energia solar.
Carta solar para a Fazenda Cedro Rosa, Ibiúna.

(Figura)
Fonte: software Analysis Sol-Ar.
a. Dados Climáticos
O município de Ibiúna localiza-se na região sudeste do Estado de São Paulo,
nas encostas da Serra do Paranapiacaba e dista 63 km da capital. A altitude média do município é de 996 metros sendo considerada a terceira cidade mais alta do Estado. Seu ponto mais alto é o Pico da Serra do Verava (1200 metros).
A partir de dados fornecidos pelo CIIAGRO/IAC para Ibiúna, caracteriza-se o clima da área de estudo como temperado quente e úmido do Tipo Cfa. Estas letras significam: 1a letra maiúscula, representa a característica geral do clima de uma região:

• C - climas mesotérmicos (com temperatura média do mês mais frio inferior a
18ºC e superior a -3ºC, ao menos um mês com média igual ou superior a
10ºC).
2a letra minúscula, representa as particularidades do regime de chuva:
• f - sempre úmido (mês menos chuvoso com precipitação superior a 60mm).
3a letra minúscula, representa a temperatura característica de uma região:
• a -verões quentes (mês mais quente com média igual ou superior a 22ºC).
Precipitação média mensal (mm) e temperatura média mensal (oC) no
período de 1962-1992 para a região de Ibiúna. Dados meteorológicos
coletados no Posto Meteorológico de Ibiúna, SP (47°13’W e 23°40’S, 850
m de altitude) distante cerca de 26 km da Reserva Florestal do Morro
Grande.
(Figura)
Fonte de dados: CIIAGRO - Instituto Agronômico de Campinas, SP,
http://www.iac.sp.gov.br/.

Primavera
Apresenta aumento gradativo de temperatura e a presença de ventos sul durante boa parte da estação, com temperatura média de 16oC.

Verão
O verão é de ameno para quente, com temperaturas mínimas de 16OC e máxima de 28oC.

Outono
Apresenta declínio sensível da temperatura, quase sem ventos, com temperatura média de 18oC, que cai à medida que se aproxima o inverno.

Inverno
O inverno é frio, sujeito a geadas, principalmente em junho e julho, podendo atingir temperaturas de até 4oC negativos e a média máxima é de 14oC. Umidade relativa do ar de modo geral é alta, oscilando entre 60% e 90%, sendo que a área serrana é mais úmida, podendo chegar aos 120%. As mínimas costumam ocorrer no outuno e início do inverno.

Pluviometria
A incidência de chuvas é irregular durante o ano, podendo inclusive variar muito de ano a ano, sendo que a precipitação média anual fica em torno de 1340 mm. Os dados climáticos padronizados indicam a existência de uma sazonalidade na região, com uma diminuição na pluviosidade e temperaturas médias entre os meses de abril e agosto (menores índices), mas sem apresentar déficit hídrico. É fortemente afetada por diversos sistemas sinóticos, ou seja, frentes frias e linhas de instabilidade.
De modo geral, os maiores índices ocorrem entre os meses de novembro a fevereiro, costumeiramente, superiores a 100mm mensais.

Ventos
A direção predominante do vento durante todo o ano é SE/SSE (Sudeste/ Sul- Sudeste) e secundariamente predomina a direção WNW/NW (Oeste-Noroeste / Noroeste), durante o período de maior aquecimento do dia (15 horas local), sendo que as maiores velocidades médias anuais atingem 2,6 m/s.
Na ausência de uma rosa dos ventos de Ibiúna, e para ter uma melhor orientação a respeito dos ventos, observamos a Rosa dos Ventos para a cidade de São Paulo.

4. Estratégias para o condicionamento térmico passivo

Apresentaremos a seguir as diretrizes que devem ser atendidas pela arquitetura
em regiões como Ibiúna, localizadas na zona bioclimática 3.
Tais diretrizes são estabelecidas através da construção e da interpretação da carta bioclimática para climas típicos da zona 3. Desta forma são definidas estratégias de condicionamento térmico passivo são considerados os seguintes parâmetros e condições de contorno:
a) tamanho das aberturas para ventilação;
b) proteção das aberturas;
c) vedações externas (tipo de parede externa e tipo de cobertura);
d) estratégias de condicionamento térmico passivo.
Zona A - Zona de aquecimento artificial.
Zona B – Zona de aquecimento solar passivo.
Zona C – Zona de massa térmica para aquecimento.
Zona D – Zona de conforto térmico a baixas umidades.
Zona E – Zona de conforto térmico.
Zona F – Zona de desumidificação.
Zonas G e H – Zona de resfriamento evaporativo.
Zona H e I – Zona de massa térmica para resfriamento.
Zona J e I – Zona de resfriamento por ventilação.
Zona K – Zona de ar-condicionado.
Zona L – Zona de umidificação.
A carta bioclimática da Zona 3 e a interpretação dos dados climáticos da região de Ibiúna, sugerem que sejam adotadas estratégias referentes as zonas BCFIJ:
• Zona B – Zona de aquecimento solar da edificação: o uso de aquecimento solar será necessário para amenizar a sensação de desconforto térmico por frio.
• Zona C – Zona de massa térmica para aquecimento: a adoção de paredes internas pesadas pode contribuir para manter o interior da edificação adquecido.
• Zona F – Zona de desumidificação: esta estratégia pode ser obtida através da renovação do ar interno por ar externo através da ventilação dos ambientes e do uso da luz solar para evaporação de umidade.
• Zona I+J – Zona de ventilação: a ventilação cruzada é obtida através da
circulação de ar pelos ambientes da edificação
Assim, as estratégias preliminares para o condicionamento térmico passivo dos chalés do SPAventura são as seguintes:
Tabela I: Aberturas e vedações externas.
Aberturas
Para ventilação Médias 15% <>Conclusões Preliminares

Para o Condicionamento Térmico Passivo de Edificações para o SPAventura.

Zona B – A forma, a orientação e implantação da edificação, além da correta orientação de superfícies envidraçadas, podem contribuir para otimizar o aquecimento das edificações no período frio através da incidência de radiação solar. A cor dos componentes também desempenha papel importante no aquecimento dos ambientes através do aproveitamento da radiação solar.
Zona C – A adoção de paredes internas pesadas pode contribuir para manter o interior da edificação aquecido. O uso da massa térmica para aquecimento traz a necessidade de instalar aberturas de forma a usufruir do sol nos períodos frios, com a incorporação de isolamento térmico para evitar perdas de calor à noite.
Zona F – As sensações térmicas são melhoradas através da desumidificação dos ambientes. Esta estratégia pode ser obtida através da renovação do ar interno por ar externo através da ventilação dos ambientes e através do incidência de sol na edificação e nos ambientes internos. Ambientes ventilados e iluminados serão mais salubres por terem reduzidos a presença de mofos e ácaros, que provocam desconforto e alergias.
Zona I e J – Deve-se explorar o máximo possível da ventilação nos dias de calor, proporcionando aberturas amplas e sombreadas e incluindo soluções de projeto como a possibilidade de ventilação cruzada. A ventilação cruzada é obtida através da circulação de ar pelos ambientes da edificação. Isto significa que se o ambiente tem janelas em apenas uma fachada, a porta deveria ser mantida aberta para permitir a ventilação cruzada. Também deve-se atentar pelas aberturas e para os ventos predominantes da região e para o entorno, pois pode alterar significativamente a direção dos ventos.

18.12.07

Avaliação de Recursos Locais para uso na construção - 16 a 18 de dezembro.

Avaliação dos recursos locais para a construção - 16 a 18 de dezembro .

Adriana Pinatti (engenheira) e Marcio Moreira (arquiteto), estiveram presentes na fazenda com o objetivo de realizar um conhecimento do local, da visão do cliente, dos recursos locais como: paisagem, solo, madeira, clima, infra-estrutura existente, atividades em andamento ...

Verificaram que os requisitos básicos para a construção do projeto é o uso dos recursos locais, arquitetura “orgânica”, tecnológias limpas, conforto térmico e lumínico, baixo impacto ambiental como também recuperação ambiental sempre que possível.

As Atividades Realizadas foram

  • Visita aos principais locais da propriedade.
  • Coletas de amostras de solos.
  • Início do “laboratório de campo”.
  • Troca de idéias e informações.
  • Avaliação dos recursos.
  • Avaliação dosRecursos Locais


Observaram que a terra e madeira para uso na construção são recursos locais abundantes, o clima e paisagem demandam cuidado no planejamento da implantação do empreendimento por ser úmido, com declives e ventos. As madeiras locais são eucaliptu e pinus, ambas madeiras de crescimento rápido e vulneráveis a ataque por insetos, por este motivo deve ter muito cuidado na arquitetura, como também pensar em formas mais adequadas de tratamento. Os pilares deveram ser de concreto até sair 40 cm do piso.

As possibilidade Tecnológicas que atendem aos requisitos são sistema estrutural misto:
Pilares: Madeira.
Vigas curvas: Metal, bambu ou madeira laminada.
Paredes: Terra.
Portas, janelas, móveis, etc.: Madeira.
Coberta: Ferrocimento e/ou outros materiais.

Para a avaliação da terra coletaram algumas amostras de diferentes locais para uma avaliação física e química.
Constataram que o local tem abundante terra para construção onde poderão consorciar com outros materiais como madeira e bambu.











Para a avaliação física as terras foram retiradas de diversos pontos da fazenda e marcados com o GPS. Após a coleta foram colocadas em potes de vidro com água para avaliar o teor de areia e argila. Os solos existentes são amarelo com menos argila e solo vermelho com mais argila.


Esta sendo avaliada uma forma de extração da terra mais adequada para que não traga prejuizo estético e ambiental. Uma das soluções pode ser um sistema de pequenas barragens e canais para coleta de água. Outras opções são: verificar os locais que serão realizados estruturas profundas, como piscina e cisternas de água ou procurar um lugar mais remoto da fazenda e fazer uma jazida única.

As técnicas apropriadas para a construção são "cob" feito com extrusora, Taipa de pilão, super-adobê (similares), Adobe e outras.

Foram realizados formas de madeira para os testes de resistência da terra e a próxima fase será avaliação química em laboratório.

30.11.07

Conexão com KaKa Werá - 27 e 28 de novembro

No dia 27 e 28 de dezembro foi realizado uma avaliação energética do local com Kaka Werá, junto ao arquiteto Marcelo Todescan e a familia da fazenda. A avaliação foi a a partir da da identificação da saúde do local, dos fluxos de energia e identificação dos pontos para a realização de obras de acordo com a vocação do local. Esta identificação contribuirá para favorecimento das intenções.
Outro objetivo foi o desbloqueamento das energias paralizadas para definir a vitalidade e fluidez do local.
A terra se assemelha como um corpo humano, pois é um organismo vivo, por este motivo, foi realizado, a identificação dos órgãos da fazenda como:
Básico, umbilical, baço, laríngeo, plexo, coração, frontal Coronário, Fígado, Rim e Pâncreas. E a divisão em chacras ou Tapes, que são os centros de energia.
A partir deste levantamento será realizado um planejamento das construções a partir das áreas classificadas.

RELATÓRIO DO SISTEMA CEDRUS-SPAVENTURA
Por Kaka Werá

fotografias: Luciana de Sá Nogueira
Ibiúna, dezembro, 2007















A - PREMISSAS

Este trabalho parte do princípio de que a Terra é um sistema vivo, e cada recorte dela, seja ele natural (ecossistemas) ou artificial (demarcação territorial) é uma célula-corpo vivo, possuidor de uma proto-identidade, com determinadas características energéticas, vibracionais e físico-telúricas.

Estas características são na verdade qualidades de uma mesma energia, que em tupy é chamada de CY, que significa “mãe”, que é a energia da vida.

Esta energia da vida funciona como uma respiração. Se a respiração é fluída manifesta-se como saúde, vitalidade, prosperidade, expressão, nutrição, etc. Se a respiração é bloqueada, pode significar problemas.

O objetivo deste trabalho é identificar o fluxo desta energia dentro do território que passamos a chamar Sistema CEDRUS-SPAVENTURA. Verificar seus círculos energéticos (tapés, na língua tupy) e de que maneira no relevo deste sistema as sete qualidades da energia CY flui.



B - PORTAIS DE RESPIRAÇÃO DA VIDA

Existe na Terra, quatro macro portais de respiração da vida, que estão representados pelos quatro pontos cardeais, que se manifestam como as quatro estações (verão, outono, primavera, inverno) e que se desdobram em sete qualidades vibracionais pelo mundo. É através destes portais que a Terra recebe a energia cósmica e as distribui ao mundo.

Em um micro-organismo, como é o caso de um território físico, é possível identificar pela radiestesia e pela cinesiologia os seus portais particulares, e a energia CY, que flui através de duas forças polares (KAT e WAK).
















C - PORTAIS DO SISTEMA CEDRUS-SPAVENTURA

1.) TAPÉ IBI – CÍRCULO DA VITALIDADE

Este ponto é por onde as forças que vem da terra fluem em direção á superfície. É a energia da vitalidade da reprodução. A palavra chave para essa energia é atividade, movimento, ação.

O local é indicado para trabalho, dinâmicas, de crianças, Alojamento, produção agrícola e florestal...








2.) TAPÉ TEMBIÚ – CÍRCULO DE NUTRIÇÃO – plexo solar

Este ponto é onde as energias da Terra e do Céu trocam e integram suas qualidades, onde há uma qualidade de nutrir, alimentar, refazer as duas polaridades da energia.

Local de restauração alimentar, como lanchonete, restaurante, produção de alimentos....

3.) TAPÉ-GUAÇU – CÍRCULO DA PROSPERIDADE – cachoeira - cardiaco

Este ponto é onde a energia se expande em ondas que ressoam vibrações boas para os quatro reinos (mineral, animal, vegetal e humano) sendo percebido como bem estar, a palavra chave é prosperidade, pois neste ponto a energia Cy é expansiva.

Local próximo a trilha que leva a cachoeira, está ancorado próximo ao pé do jacarandá-mimoso, este local e seu entorno deve permanecer livre de construções e sua energia é da saúde e harmonia.





4.) TAPÉ- JU – CIRCULO DA SAÚDE

Este ponto a energia flui com o Maximo de sua pureza e potencia, é captada como alegria e paz de espírito, sendo ideal para o cuidar do corpo e da mente. A palavra chave é saúde.

Local próximo ao lago, cuja energia é ótima para tratamentos naturais de saúde, plantio de ervas medicinais, etc.







5.) TAPÉ-ENDY – CÍRCULO DA EXPRESSAO - comunicação

Este ponto corresponde á garganta do sistema, a energia flui como uma antena de comunicação. Quando este lugar está fluindo, possui uma ligação direta com o círculo da prosperidade.


Este lugar deve permanecer livre de construções, ele é envolvido pela força de quatro figueiras e é um ótimo lugar para meditação.






6.) TAPE-APYTÉ – CIRCULO DA VISÃO

De modo geral, a visão é o sumé de uma montanha, é de onde a energia se espalha por 360 graus. Mas também é onde uma certa energia cósmica desce verticalmente, facilitando processos que envolvem clareza mental (a verdadeira visão).

Este lugar é interessante para atividades que buscam clareza, ampliação de consciência e conhecimento. Ex: Centro de convenções, sala de aula....






7.) TAPÉ-AGUYJÉ – CIRCULO DA INTUIÇÃO

Este ponto é por onde as forças vem do Céu e circulam de encontro ao ponto de onde as forças vem da Terra. É o centro de conexão espiritual máximo. Sua palavra chave é meditação.



Nenhuma construção de alto impacto deve ser construído neste local o fluxo deve permanecer livre.





D) AS MEMÓRIAS E AS EMOÇÕES DO SISTEMA CEDRUS-SPAVENTURA

Todo lugar é sensível á tudo que ocorre em seu espaço dentro da seqüência do tempo. E tudo fica registrado em seu sistema vibracional que funciona como a emoção do lugar.

No sistema Cedrus- Spaventura, os canais do fluxo de energia foram bloqueados por inúmeras histórias de conflitos territoriais, algumas mortes prematuras (e provocadas por conflitos) e antigas brigas de casais (na casa do alemão).

Toda essa energia precisou ser limpa através de um ritual com o elemento fogo. E em alguns pontos específicos houve a necessidade de harmonizar com vibrações e ervas curativas.
















Kaká Werá é terapeuta, escritor e empreendedor social.Como terapeuta seu aprendizado tem origem na tradição tapuia, de sua família,cujos conhecimentos são passados de geração á geração. Mas especializou-se em técnicas como geo-biologia, hidroterapia, geoterapia, fitoterapia, etnomedicina, criando um sistema que aplica á 15 anos por diversos países denominado ecomedicina. Como empreendedor social criou o Instituto Arapoty, organização que incentiva programas de sustentabilidade em comunidades indígenas e difunde valores e ética ecológica á partir dos saberes ancestrais do Brasil.


SOBRE O INSTITUTO ARAPOTY
Criado em 1998, o Instituto Arapoty é uma organização social reconhecida como
OSCIP (Organização Social de Interesse Público), que promove ações cooperativas, cursos e vivências
com enfoque em valores humanos e ecologia inspirados nos princípios das culturas ancestrais do Brasil.
Além de prestar consultoria em eco-sustentabilidade e desenvolvimento de cultura de paz.
Veja o video do Video do processo.

Trabalho realizado por: Kaka Werá
Fotografias: Luciana de Sá Nogueira





























29.11.07

Localização, Avaliação Preliminar Geográfica, Bioclimática e SocioAmbiental.
















A área do Projeto encontra-se inserida no Domínio Morfoclimático dos Mares de Morros (áreas mamelonares tropicais atlânticas florestadas) com amplitudes locais de 970 a 1030 metros. Está incluída na região de ocorrência da Floresta Pluvial Tropical Atlântica, na transição entre a Floresta Atlàntica de Encosta e a Floresta Mesófila Semidecídua de Interior.
Caracteriza-se por morros com serras restritas, com morros de topos arredondados, vertentes com perfis retilíneos por vezes abruptas, e presença de serras restritas. A drenagem é de alta densidade, com padrão dendrítico a pinulado, vales fechados e planícies aluvionares interiores restritas.
O clima é considerado temperado quente e úmido, com invernos rigorosos (maio-julho) e verões quentes e úmidos. A pluviosidade anual varia entre 1.300 e 1.500 mm. Os ventos predominantes são de NW e SE.


















OBSERVAÇÕES FEITAS NO LOCAL

Áreas de Topos de Morros

Essas áreas, por estarem mais altas e menos protegidas por árvores, são as mais atingidas pelos ventos e nevoeiros. Consequentemente as temperaturas aí são mais baixas. Os nevoeiros normalmente aparecem no final da tarde e chegam a cobrir completamente os morros, criando um ambiente bem peculiar. As vertentes voltadas para o norte apresentam maior incidência solar e temperaturas relativamente mais altas. As voltadas para o sul, além de receber menor incidência solar durante o inverno, recebem mais umidade proveniente do oceano atlântico. São essas áreas que apresentam maior tendência à regeneração natural.
São também as áreas com as melhores vistas.

Áreas de Fundo de Vale

As áreas de fundo de vale são também as áreas com o relevo mais plano. Estão mais protegidas e por isso sofrem menos influência dos ventos. Apesar de estarem mais baixas (mais suscetíveis à geadas) as temperaturas e a sensação térmica aí é mais quente. São áreas de acúmulo de sedimentos e água provenientes dos topos de morro e vertentes, ficando muitas vezes, durante o verão, encharcadas ou alagadas.


Bordas de Mata

São áreas muito interessantes, por estarem no contato entre pasto e floresta recebem influencia desses dois ambientes. No entanto, do ponto de vista ecológico, são áreas mais frágeis e podem vir a mudar de estrutura, principalmente em relação as espécies que ocupam essas bordas. O chamado `efeito de borda` provoca uma adaptação das espécies em decorrência da maior incidência de luz. No entanto podem ser consideradas as áreas mais propícias para construções, pois ficam mais protegidas dos ventos, do frio, do calor excessivo, enfim, ficando próximo da borda da floresta temos todas as vantagens que ela oferece.

13.11.07

Conhecendo o terreno.











Primeiras inspirações e desenhos.






















Identificando os Padrões da Natureza Local